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Os movimentos de libertação Negra e LGBTQ+ estão interconectados, representando iniciativas de direitos civis que alcançaram avanços significativos na busca pela igualdade no século XX e continuam a impulsionar os direitos de grupos marginalizados hoje. Figuras LGBTQ+ Negras desempenharam papéis cruciais nessas lutas e marcos históricos, mesmo que muitas vezes tenham sido esquecidas pela história, devido ao racismo, sexismo, estigma e outras formas de discriminação.
A história LGBTQ+ Negra é multifacetada e impossível de abranger em um único editorial, mas para aqueles interessados em aprender sobre importantes pioneiros LGBTQ+ Negros, aqui estão 10 figuras-chave cujo impacto na luta pela igualdade não pode ser subestimado:
- Bayard Rustin (1912-1987): Este líder dos direitos civis LGBTQ+ era mais conhecido por ser um dos principais conselheiros de Martin Luther King Jr. Ele ajudou a organizar a Marcha em Washington, um momento crucial no movimento pelos direitos civis, e testemunhou em favor do Projeto de Direitos Gays do Estado de Nova York em 1986.
- Marsha P. Johnson (1945-1992): Figura icônica dos direitos civis LGBTQ+, Johnson estava presente no Levante de Stonewall, um ponto de viragem importante na luta pelos direitos LGBTQ+ nos Estados Unidos. Mais tarde, ela fundou a organização Street Transvestite Action Revolutionaries (STAR) e dedicou sua vida ao ativismo contra a AIDS.
- Audre Lorde (1934-1992): Poeta e ativista, Lorde fez importantes contribuições aos estudos críticos de raça e teoria queer. Suas obras exploraram a interseccionalidade de ser uma mulher Negra e queer, inspirando a formação do Projeto Audre Lorde, uma organização que apoia a organização comunitária de pessoas LGBTQ+ de cor em Brooklyn.
- James Baldwin (1924-1987): Baldwin foi um escritor aclamado que lançou luz sobre a experiência Negra e queer. Sua obra “Giovanni’s Room” explorou a homossexualidade contemporânea de maneira honesta e impactante, e “The Fire Next Time” ajudou a galvanizar o movimento pelos direitos civis.
- Ma Rainey (1886-1939): Conhecida como “A Mãe do Blues”, Rainey foi uma pioneira na música blues. Sua canção “Prove It On Me Blues” inclui a linha “Saí ontem à noite com um grupo de amigos, deviam ser mulheres, porque eu não gosto de homens”, marcando uma expressão aberta de sua orientação.
- Andrea Jenkins (Nascida em 1961): Jenkins é a primeira pessoa transgênero assumida a ser eleita para um cargo público nos Estados Unidos e é atualmente presidente do Conselho Municipal de Minneapolis. Ela também documentou a vida de pessoas transgênero e de gênero não conforme na história oral.
- Angela Davis (Nascida em 1944): Filósofa, acadêmica e escritora lésbica, Davis desempenhou papéis centrais nos movimentos pelos direitos civis, poder Negro e feminismo nas décadas de 1960 e 1970. Ela também é uma líder na reforma do sistema prisional.
- Stormé DeLarverie (1920-2014): DeLarverie foi uma ativista lésbica dos direitos civis que desempenhou um papel fundamental no Levante de Stonewall. Ela instigou a multidão a agir, unindo as pessoas na resistência.
- Barbara Jordan (1936-1996): Jordan foi uma líder destacada nos direitos civis e na política, tornando-se a primeira mulher Negra eleita para o Senado do Texas e o primeiro membro do Congresso dos EUA de origem Africana do Texas.
- Willi Ninja (1961-2006): Conhecido como o “padrinho do vogue”, Ninja foi uma figura central na cena de baile de Harlem. Sua contribuição para a popularização do vogue foi notável, e ele também estrelou em videoclipes.
Estas são apenas algumas das figuras LGBTQ+ Negras que moldaram a história da luta por igualdade, e sua importância não pode ser exagerada. Celebrar e reconhecer essas figuras é fundamental para uma compreensão mais completa da história dos direitos civis e da diversidade da comunidade LGBTQ+.
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